Após um amontoado de reuniões que consumiu parte do dia de ontem, o governo desistiu de aprovar ainda em 2009 o pacote do magistério, retirando o regime de urgência da votação dos projetos. Por outro lado, os maiores avanços ocorreram nas discussões sobre o pacote da Brigada Militar, que deve ir à votação esta tarde no parlamento.
Secretários e deputados da base aliada decidiram mexer novamente nos projetos, para buscar um consenso com a categoria e garantir a aprovação em plenário. A maior resistência dos militares sempre esteve no aumento da contribuição previdenciária, que passaria de 7,2% para 11%, o mesmo índice cobrado dos demais servidores estaduais. Coordenada pelo deputado Alberto Oliveira (PMDB), a nova proposta faria os brigadianos pagarem os 11% a partir de março de 2011 – e não no ano que vem, como prevê o projeto original.