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Homem é assaltado duas vezes em 10 minutos

18/03/2010 00:00 por lccomunic


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Em menos de 700 metros, o gerente de estacionamento Luis Carlos da Silva, 27 anos, enfrentou três assaltos na noite de ontem no bairro Rubem Berta, zona norte da Capital. O rapaz, que voltava de moto para casa por volta das 21h depois de visitar o tio, foi atacado por um homem na esquina da Estrada Martins Félix Berta com a Avenida Juscelino Kubitschek. Armado com uma faca, o ladrão levou a carteira da vítima.

Ainda se recuperando do primeiro susto, o Silva anda menos de 50 metros até a próxima sinaleira.Seria assaltado novamente. Dois adolescentes armados com um revólver o abordam na esquina da Rua Vargas Neto.

– Eles pediram o dinheiro, mas disse que já tinha sido assaltado antes. Resolveram pegar o meu celular e fugiram – afirmou o rapaz, sem reação e surpreso. Inconformado com o duplo azar, ele seguiu rumo a sua casa. Sem esperar mais nada para aquela noite, ele depara com um outro assalto. Desta vez, porém, o alvo não é ele. Na esquina da Rua Pontes de Miranda com a Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, ele para novamente em uma sinaleira. Quando olha para o lado, vê dois homens armados abordando uma mulher que dirigia um Celta vermelho. Sem chance de reação, eles atiram na vítima, sem se importar com as testemunhas.

– Não deu tempo para mulher nem tirar o cinto de segurança. Atiraram nela e a tiraram do carro como se fosse um saco – relatou o rapaz, que minutos antes tinha sido alvo de dois assaltos. Amedrontado ele, foge da mira dos assaltantes e vai até uma boate, onde pede para ligar para o 190. Em seguida, Silva resolveu voltar para o local e tentar ajudar a mulher. Quando ele retorna, porém, ela agoniza na calçada com um tiro na barriga. A dupla de criminosos fugiu levando o carro dela. A mulher, identificada pela Polícia Civil como Loraine das Neves Guimarães, 36 anos, foi levada para o Hospital Cristo Redentor, onde passou por cirurgia na madrugada. No início da manhã, Loraine estava na sala de recuperação. Na rua onde aconteceu o assalto, a indignação dos moradores era geral.

– São três a quatro roubos por dia nessa rua e ninguém faz nada – gritava uma senhora do quarto andar de um prédio vizinho. Depois da noite de fúria, Silva conseguiu voltar para casa e rever a filha e mulher. Foram menos de 10 minutos entre o primeiro ataque e o último, mas suficiente para abalá-lo.

– Não temos mais segurança aqui. Virou uma terra sem lei – conformava-se.

Fonte: ZERO HORA



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