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Situação dos bugios após surto de febre amarela é discutida entre setores

22/04/2010 00:00 por lccomunic


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Entre outubro de 2008 e junho de 2009 o Rio Grande do Sul enfrentou um surto de febre amarela. Apesar do registro de pessoas infectadas tenha não tenha passado dos 20 casos, a doença vitimou uma grande quantidade da população de bugios no Estado. Nesse período, foi notificada a morte de aproximadamente dois mil animais. Para contribuir com ações de prevenção à espécie e incentivar a criação de novos programas, a Secretaria Estadual da Saúde, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), promove entre os dias 26 e 27 de abril uma oficina de discussão dos Impactos das Epizootias de Febre Amarela sobre as populações de primatas do Rio Grande do Sul. O evento ocorrerá em Porto Alegre, no Coral Tower (avenida Protásio Alves, 2966).
O animal não é vetor da doença, mas funciona como um sentinela da febre amarela. Como contrai o vírus de maneira semelhante aos humanos, pelo mosquito Haemagogus, o bugio serve de alerta para as autoridades de saúde.
Durante o último surto no Estado, a partir dos casos de morte entre os animais, foram recolhidas amostras de 298 bugios. Destes, 204 tiveram a confirmação da febre a amarela.
- Nem todos os casos conseguimos fazer exame de confirmação, pois ele precisa ser feito nas primeiras horas. Além disso, acreditamos que o número de mortes tenha sido bem superior, já que não não todos os animais mortos que são encontrados, explica Marco Antônio de Almeida, do setor de Epizootias do CEVS
Ele explica que um dos objetivos do encontro da próxima semana é determinar as consequências da febre amarela na população dos animais no Estado.
- Não temos muitas informações do que era o tamanho total da população dos bugios. Mas é possível que em algumas matas, numa área reduzida, eles podem ter sido extintos pela doença, acrescenta Marco.
Por isso, no evento os setores da área da saúde e do meio ambiente irão expor suas análises a respeito da febre amarela e da atual distribuição geográfica dos animais para nivelar os conhecimentos e propor ações para recuperação e preservação dessas populações.
São esperados para participar do evento representantes do Ministério da Saúde, CEVS, CRSs/SES/RS, Secretaria Estadual da Saúde/SP, Sociedade Brasileira de Primatologia, Programa Macacos Urbanos/UFRGS, Centro de Ecologia/UFRGS, Secretaria Estadual da Saúde/SC, PUCRS, ICMBio-Ministério do Meio Ambiente, IBAMA/RS, Fundação Zoobotânica, UNISINOS, Secretaria Estadual de Meio Ambiente/RS, Ministério Publico Estadual, Instituto Sauver, CONVIDAS, UNICRUZ, Zoo de Sapucaia, Zoo de Gramado, Zoo de Canoas.

Fonte : Secretaria da saude do Estado.



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