Servidores do IFFar farão paralisação nesta sexta
13/06/2019 09:10 por kempf.maira
Em Assembleia Geral da categoria, os servidores do Instituto Federal Farroupilha campus Santo Augusto deliberaram por participar da Greve Geral nesta sexta-feira, dia 14 de junho.
A greve geral é contra a reforma da previdência; corte de verbas para a educação; revogação da Emenda Constitucional nº 95 que impinge grave congelamento nos investimentos por 20 anos, por mais empregos, e alertando para a ausência de revisão geral e anual das tabelas de plano de carreira dos servidores em educação.
Segundo nota divulgada, serão asseguradas as seguintes atividades:
- Coordenação de Produção (Manejo animal);
- Coordenação de Assistência Estudantil (das 7:30 às 14:00 h);
- Coordenação de Registros Acadêmicos (das 7:30 às 12:00 e das 13:00 às 17:15 h).
Quanto às aulas depende da adesão dos professores a paralisação.
Abaixo, a nota na íntegra:
NOTA PÚBLICA
SINASEFE SEÇÃO SINDICAL DE SANTO AUGUSTO
Santo Augusto, 11 de junho de 2019.
O SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SINASEFE, entidade sindical representativa dos servidores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, através de sua Seção Sindical Santo Augusto, comunica que na assembleia geral da categoria realizada terça-feira, dia 11 de junho, e na 159ª Plenária Nacional da Entidade, a categoria deliberou por participar da Greve Geral no próximo dia 14 de junho deste ano.
A greve geral é contra a reforma da previdência; corte de verbas para a educação; revogação da Emenda Constitucional nº 95 que impinge grave congelamento nos investimentos por 20 anos, por mais empregos, e alertando para a ausência de revisão geral e anual das tabelas de plano de carreira dos servidores em educação.
Importante registrar que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, conhecida como Reforma da Previdência, tem como objetivo destruir a aposentadoria do povo brasileiro, em especial dos servidores públicos. Em sua proposta, a PEC:
- acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres;
- estabelece 40 anos de contribuição, aumenta o tempo mínimo no RGPS de 15 para 20 anos e altera regras especiais para os rurais e professores.
- prevê a instituição da capitalização, sistema que gera insegurança e deixa desprotegidos os trabalhadores de mais baixa renda, e entrega seus ganhos ao sistema financeiro. Esses trabalhadores não poderão mais contar com o sistema de repartição, em que governo, empresa e trabalhador contribuem de forma solidária.
- as mulheres, trabalhadores em condições especiais e aqueles que adquirem doenças e incapacidades, serão os mais atingidos.
- ataca direitos dos já aposentados e pensionistas, mediante criação de alíquota extraordinária.
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