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Pfizer e BioNTech solicitam à UE autorização para uso emergencial de vacina

Pedido já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido

01/12/2020 08:09 por Ed Júnior


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Arquivo RQ


As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia nesta terça-feira, 1º de dezembro, autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra a Covid-19, e deve fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. "O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível", diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. "Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem", acrescenta.

A Pfizer também já iniciou o processo de registro de sua vacina experimental junto à Agência Nacional de Vigilância Santitária (Anvisa), órgão responsável pela regulamentação no Brasil. O laboratório farmacêutico anunciou no mês passado que sua vacina contra a Covid-19 é "90% eficaz", de acordo com a primeira análise intermediária do teste de fase 3, a última etapa antes do pedido formal de homologação.

Esta eficácia de proteção ao vírus SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira, anunciou o grupo americano em um comunicado conjunto com a empresa BioNTech. 

Em 11 de novembro, a Comissão Europeia aprovou um quarto contrato com as empresas farmacêuticas BioNTech e Pfizer, que prevê a compra inicial de 200 milhões de doses em nome de todos os Estados-Membros da UE, além de uma opção para solicitar o fornecimento de mais 100 milhões de doses uma vez que a vacina se mostrou segura e eficaz contra Covid-19. 

Os Estados-Membros podem decidir doar a vacina a países de rendimento baixo e médio ou reencaminhá-la para outros países europeus. O contrato de hoje com a aliança BioNTech-Pfizer baseia-se no amplo portfólio de vacinas a serem produzidas na Europa, incluindo os contratos já assinados com AstraZeneca, Sanofi-GSK e Janssen Pharmaceutica NV, e as negociações exploratórias bem-sucedidas concluídas com CureVac e Moderna. Este portfólio diversificado de vacinas garantirá que a Europa esteja bem preparada para a vacinação.

Correio do Povo



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