Um crime brutal chocou a cidade de Caldas Novas (GO) e a comunidade de Três Passos. A jovem Thaís Thealdo da Silva, de 24 anos, foi assassinada com 51 facadas pelo ex-companheiro, também de 24 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. O feminicídio ocorreu na tarde de quinta-feira, 3 de julho.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, o agressor confessou o crime, alegando ciúmes após supostamente descobrir que a vítima teria se relacionado com outra pessoa antes do término. As investigações indicam que o ato foi premeditado. Pouco antes do assassinato, o homem saiu com Thaís e a filha do casal, uma criança de 4 anos. As câmeras de segurança do prédio onde residiam registraram o retorno dos dois ao apartamento às 18h04, e, cerca de 10 minutos depois, o homem deixou o local sozinho, carregando algo nas mãos.

Após o crime, o autor procurou o próprio pai, confessou o assassinato e revelou que pretendia matar o suposto novo companheiro da vítima. Diante da confissão, o pai o levou até a delegacia, onde foi preso em flagrante. A equipe da Central de Flagrantes foi até o local e encontrou o corpo de Thaís com dezenas de ferimentos causados por faca, indicando a extrema violência do ataque.

Segundo conhecidos, o casal era natural de Três Passos, e a família do agressor mantinha uma padaria nas proximidades da Vila Frei Olímpio. Thaís havia se mudado para Caldas Novas há cerca de dez meses.

Família enfrenta dificuldades para translado do corpo

Com toda a família residindo em Três Passos, o corpo de Thaís precisa ser transladado do estado de Goiás para o Rio Grande do Sul. O procedimento tem custo estimado de R$ 20 mil, valor que a família, em situação de vulnerabilidade, não tem condições de arcar sozinha.

Por isso, uma campanha solidária foi criada para arrecadar recursos. Quem puder colaborar pode fazer doações via PIX com os seguintes dados:

 PIX (CPF): 010.918.530-70
 Titular: Elisandra Baron
 Contato da família (WhatsApp): (55) 98105-9774

A família agradece qualquer contribuição que ajude no retorno de Thaís à sua cidade natal para o sepultamento. O caso segue sendo investigado como feminicídio com agravantes de premeditação e crueldade.