Na manhã desta quinta-feira (3), O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco - Núcleo Saúde) do Ministério Público do estado prendeu duas pessoas suspeitas de falsificação de álcool em gel 70% em Porto Alegre e Canoas. Os presos são o empresário e a responsável técnica da empresa.

Entre tantas irregularidades no produto fabricado, foi constatado, em análise, que o teor de álcool etílico era apenas de 53,7%, tendo como consequência a invalidade no combate a Covid-19.  

Segundo investigações, o produto estava sendo revendido durante a pandemia para farmácias, clínicas médicas, fornecedoras de medicamentos, mercados, e até a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Segundo o laudo de análise do Laboratório Central do RS (Lacen), a amostra do produto continha pH correspondente a 9,3, quando o valor referência indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 5 a 7.