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Custo mensal para manter uma UTI no Hospital Bom Pastor seria superior a meio milhão de reais

Mapa Estratégico propôs alternativas para o desenvolvimento da instituição de forma sustentável

29/10/2021 14:31 por Maira Kempf


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Foto: Leo Juliani





O Planejamento Estratégico do Hospital Bom Pastor realizado pela consultoria do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre foi concluído. O estudo realizado nos últimos meses apontou caminhos para que o hospital de Santo Augusto se desenvolva e possa seguir ofertando atendimento de excelência.

Esses resultados foram detalhados para a comunidade em entrevista na manhã desta sexta-feira, 29, pelo presidente do Hospital, Davi Ceolin, diretora, Marilei Andrighetto, representantes do Conselho Fiscal Alcides Bandeira e Sandro Mariotti. Também participaram da entrevista a prefeita Lilian Fontoura Depiere, presidente da Câmara de Vereadores, Omar Ângelo Santi e ainda o deputado federal Jerônimo Goergen.

Um dos principais pontos deste estudo era avaliar a viabilidade de implementação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na instituição. O estudo concluiu que uma UTI não é viável agora, entre os motivos, está o custo desta estrutura, que, mesmo sem nenhum paciente, seria superior a meio milhão de reais mensais.

Além disso, os consultores citaram a falta de profissionais com capacitação específica para atuar em UTI, e a baixa demanda por esses leitos. O estudo apontou que nos anos de 2018 e 2019, por exemplo, houveram somente 20 encaminhamentos para UTI. Dessa forma, o custo para manter uma UTI seria altíssimo se comparado a receita do hospital, afirmou o presidente Ceolin.

Apesar de não indicar a implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva, o Mapa Estratégico propôs algumas alternativas para o desenvolvimento da instituição de forma sustentável. Entre elas, estão uma sala de recuperação — espaço físico onde pacientes poderiam ficar em observação sem necessidade de internação e a ampliação da ala de urgência e emergência com novos leitos, entre eles, os chamados leitos críticos para pacientes que necessitassem de estabilização imediata.

Confira todos os detalhes na entrevista abaixo:



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