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Acusada de sedar e matar marido incinerado dentro de fornalha em Dom Feliciano é absolvida

Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, era ré por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

28/04/2022 08:41 por Maira Kempf


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Elizamar foi absolvida de três crimes, entre eles, ocultação de cadáver; marido foi queimado em forno de secagem de fumo Polícia Civil / Divulgação


 

Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, acusada de sedar e matar o marido incinerado dentro de uma fornalha em Dom Feliciano, na Região Sul do Rio Grande do Sul, foi absolvida na noite desta quarta-feira (27). O julgamento realizado em Camaquã, a 44 km de onde ocorreu o crime, terminou após 13h de duração.

A acusada foi presa em 11 maio de 2021. O julgamento foi presidido pelo juiz Daniel de Souza Fleury. Após a sentença, o juiz expediu o alvará de soltura. Cabe recurso da decisão.

Ela foi acusada de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A vítima era o marido dela na época, Erni Pereira da Cunha, de 43 anos.

Relembre o crime

 

O crime ocorreu na localidade de Colônia Nova, no interior de Dom Feliciano, onde o casal morava. Erni foi dado como desaparecido no dia 15 de fevereiro. No mesmo dia, Elizamar foi até a delegacia para registrar ocorrência.

De acordo com a delegada Vivian Duarte, que investigou o caso, os depoimentos dos familiares eram incongruentes. "Todos afirmavam que a vítima saiu de casa a pé, e que depois teria mandado mensagens dizendo que tinha saído de casa para ser feliz".

A acusada teria realizado pesquisas na internet sobre "como matar uma pessoa utilizando veneno".

 

"Durante as diligências a companheira da vítima confessou o crime", disse a delegada à época.

 

Segundo a polícia, a mulher relatou que cometeu o crime por ter sofrido agressões e ameaças do homem, durante mais de duas décadas de relacionamento. Ela não chegou a registrar ocorrência das agressões contra o marido.

O Ministério Público denunciou Elizamar. De acordo com a acusação, a ré diluiu dois comprimidos do medicamento Diazepam no suco de laranja do marido em 15 de fevereiro. Desacordado, ele foi colocado dentro da fornalha que fica na estufa de fumo da família. O corpo ficou queimando no local durante três dias.

G1



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