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Sete indústrias de leite investem R$ 250 milhões em fábrica de whey em Palmeira das Missões

Iniciativa quer agregar valor ao soro do leite produzido pelas empresas da região

02/06/2025 14:27 por Maira kempf


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Fábrica tem 25 mil metros quadrados de área construída. Whey do Brasil / Divulgação


 

Sete indústrias de produtos lácteos darão um novo destino ao soro do leite a partir de 13 de junho: tudo vai para a fábrica Whey do Brasil, construída em Palmeira das Missões, no norte gaúcho. 

A iniciativa começou a se desenhar em 2021, quando sócios de sete indústrias de laticínios buscaram uma forma de aproveitar o soro usado na fabricação de queijos. Foi então que veio a ideia de produzir soro em pó e a proteína do soro do leite, composto comum no ramo fitness

As empresas que lideram o projeto são: 

  • Mandaká Alimentos (Nova Boa Vista e Rondinha)
  • Laticínios Friolack (Chapada) 
  • Laticínios Frizzo (Planalto) 
  • Laticínios Kiformaggio (Nonoai) 
  • Doceoli (Santo Cristo) 
  • Laticínio São Luis (Marau) 
  • Laticínios Stefanello (Rodeio Bonito). 

A fábrica teve investimento de R$ 250 milhões, sendo parte dos sócios e parte do BNDES. Ao todo são 25 mil metros quadrados de área construída, onde devem ser fabricadas 100 toneladas de produtos em pó por dia. 

A produção será resultado do processamento diário de aproximadamente 1,2 milhão de litros de soro do leite, que vêm exclusivamente dos sete laticínios sócios da fábrica. 

O parque fabril vai produzir marca própria e também private label (empresa contratada para produzir itens de outra marca). A ideia é atender o mercado nacional e também no exterior — a indústria está habilitada para exportação

— A escolha de Palmeira das Missões foi em função da logística, para facilitar o envio e recepção da matéria-prima — comentou Airton Seyffert, o diretor executivo da fábrica.

Whey do Brasil / Divulgação

Fábrica vai atender mercado nacional e também no exterior.Whey do Brasil / Divulgação

Iniciativa vai gerar 120 empregos 

Até a inauguração, marcada para 13 de junho, a indústria funciona em fase de testes. Hoje 30 trabalhadores já foram contratados e, em 60 dias, deve chegar a 50. Na metade do ano que vem, quando todas as linhas de produção estiverem funcionando, serão 120 novos empregos

A expectativa é que o investimento se pague em oito a 10 anos. 

GZH



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