Condenada por matar o marido, Elize Matsunaga ganha liberdade condicional
Mulher deveria deixar a Penitenciária Feminina de Tremembé ainda nesta segunda-feira
01/06/2022 08:00 por André Motta

MARCELO GONCALVES / SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Justiça concedeu na tarde desta segunda-feira (30) liberdade condicional a Elize Matsunaga, condenada a 16 anos de prisão por matar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor da empresa de alimentos Yoki. O caso ocorreu em 2012 e o julgamento, em 2016. Elize ainda não havia deixado a Penitenciária Feminina de Tremembé, em São Paulo, mas deveria ser liberada ainda nesta segunda-feira.
Advogada de Elize, Juliana Fincatti Moreira Santoro disse que a notícia foi recebida com surpresa.
— A gente está satisfeito porque a decisão finalmente saiu, mas não sabíamos exatamente quando isso aconteceria — afirmou. — Falta só resolver alguns trâmites para a liberação.
Por questão de segurança, não foi divulgado o local para onde Elize será levada.
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou que, após decisão judicial, a direção da Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé deu cumprimento às 17h35min desta segunda-feira ao alvará de soltura em favor de Elize Matsunaga, em virtude de livramento condicional.
Inicialmente, a pena de homicídio qualificado a ser cumprida por Elize era de 18 anos e nove meses. Em 2019, por confessar o crime, ela teve sua pena reduzida para 16 anos e três meses pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Gaúcha ZH
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