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Trabalhadores de pedreira clandestina no RS recebiam pedras de crack como pagamento, diz polícia

Três pessoas foram resgatadas de situação semelhante a de escravidão e seis foram presas durante operação nesta terça-feira (16) em Taquara

16/04/2024 15:20 por redação


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Fotos: Divulgação/DP de Taquara


 

 

A Polícia Civil descobriu, na manhã desta terça-feira (16), uma pedreira clandestina em que trabalhadores recebiam pedras de crack como forma de pagamento em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

 

"A investigação aponta para tráfico de drogas e trabalho análogo ao de escravidão que tinha contrapartida mediante entrega de pedras de crack para usuários que permanecem aqui", afirma o delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pela investigação.

 

A descoberta aconteceu durante uma operação na área rural do município. Três trabalhadores foram localizados em alojamentos improvisados e, então, resgatados. Seis pessoas foram presas, entre elas, aquela que seria responsável pelo recrutamento dos homens.

Homem recebia pedras de crack por trabalho em pedreira de Taquara, diz polícia — Foto: RBS TV/Reprodução

Homem recebia pedras de crack por trabalho em pedreira de Taquara, diz polícia — Foto: RBS TV/Reprodução

Homem preso por suspeita de recrutar homens para trabalho em pedreira na cidade de Taquara — Foto: RBS TV/Reprodução

Homem preso por suspeita de recrutar homens para trabalho em pedreira na cidade de Taquara — Foto: RBS TV/Reprodução

 

"Os trabalhadores estavam em condições desumanas e degradantes, desatendendo as questões sanitária, tributária, fiscal, criminal, ambiental", diz o delegado Garcia Neto.

 

Para a RBS TV, o homem apontado pela polícia como o recrutador dos trabalhadores negou que estivesse explorando aquelas pessoas. Além disso, afirmou que pagava R$ 100 por dia a elas. Questionado se elas tinham carteira assinada, ele permaneceu em silêncio.

Alojamento improvisado em trabalhadores residiam em Taquara, de acordo com a Polícia Civil — Foto: RBS TV/Reprodução

Alojamento improvisado em trabalhadores residiam em Taquara, de acordo com a Polícia Civil — Foto: RBS TV/Reprodução

G1



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