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Operação contra tráfico e armas ilegais cumpre mandados em Três Passos e prende 28 no RS

O alvo da operação é um grupo criminoso com atuação em Porto Alegre, Região Metropolitana e outras cidades do Estado

05/08/2025 09:21 por Maira kempf


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Polícia do RS cumpre mandados de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas e venda ilegal de armas — Foto: Reprodução/RBS TV


 

A Polícia Civil, por intermédio da 2ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (2ªDIN/Denarc), deflagrou na manhã desta terça-feira (05) a Operação Shotgun. O objetivo da ação é combater crimes de tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor praticados por grupo criminoso com atuação em Porto Alegre, Região Metropolitana e outras cidades do Estado.

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Foto: DCS/PCRS

Aproximadamente 130 policiais civis cumpriram 38 mandados de prisão e 39 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Cachoeirinha, Canoas, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Parobé, Estância Velha, Caxias do Sul, Montenegro, Charqueadas, Três Passos e Capela de Santana. Até o momento, 28 pessoas foram presas, sendo apreendidas três armas de fogo, drogas e dinheiro.

Durante o cumprimento de uma ordem judicial, um policial civil foi ferido com disparo de arma de fogo, mas foi prontamente levado ao hospital e passa bem. O autor do disparo foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio.

Em Três Passos, agentes da Polícia Civil cumpriram um mandado de busca e apreensão e efetuaram a prisão de um indivíduo contra o qual havia mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

Da investigação:

As investigações revelaram um cenário de intensa atividade criminosa, envolvendo a circulação e comercialização de armas de fogo de diferentes calibres, munições, drogas e veículos de origem ilícita. Ao longo das diligências, foram documentadas negociações de armamentos de grosso calibre, incluindo fuzis, pistolas adaptadas para disparo automático e carregadores de alta capacidade, bem como a oferta de munições compatíveis com esses armamentos. Também foram registradas tratativas relacionadas à venda de entorpecentes, como maconha e comprimidos de ecstasy, evidenciando a atuação dos investigados em mais de um ramo ilícito.

Além do comércio de armas e drogas, ficou comprovada a prática de receptação qualificada e adulteração de veículos, com a utilização de placas clonadas ou falsas para viabilizar a circulação e a revenda dos automóveis. Em diversos casos, caminhões e outros veículos de maior valor eram subtraídos e ocultados em imóveis previamente definidos, onde permaneciam até serem repassados a receptadores. As conversas e imagens obtidas durante o trabalho investigativo demonstraram que alguns veículos roubados eram negociados ainda no mesmo dia da subtração, evidenciando a agilidade do grupo para concretizar as transações.

As apurações também permitiram identificar a existência de um fluxo contínuo de informações entre os investigados, que compartilhavam imagens, vídeos e dados sobre alvos, possíveis compradores e estratégias para evitar a detecção policial. Esse intercâmbio incluía ainda orientações sobre alterações visuais em veículos e a manipulação de placas para dificultar a identificação. Todo o conjunto de provas obtidas serviu de base para o pedido e deferimento das medidas judiciais, que foram cumpridas com o objetivo de apreender armas, drogas, veículos e demais materiais vinculados às condutas ilícitas.

O Delegado Wesley Lopes, titular da 2ªDIN/Denarc, falou sobre a complexidade da investigação: “A investigação evidenciou uma complexa rede de atividades ilícitas praticadas pelo referido grupo, com atuação simultânea em diferentes modalidades criminosas e em várias cidades.”

Já o Diretor de Investigações do Denarc, Delegado Alencar Carraro, ressaltou o compromisso do Denarc no combate a grupos criminosos de elevada periculosidade, visando desarticular suas estruturas e reduzir sua capacidade de atuação”.

As investigações prosseguem para aprofundar a análise dos materiais apreendidos, individualizar as condutas e responsabilizar todos os envolvidos.

Disque-Denúncia do Denarc

08000 518 518

Polícia Civil



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